sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Quem lhes escreve...

Não faz muito tempo que venho tentando criar uma nova forma de me expressar, mas como (?), se esse meu dom nem faz parte de mim, mas sim um heterônimo, daqueles iguais aos de Fernando Pessoa, onde não sou eu que escolho o que por no "papel", mas um inconsciente inefável. Não me arrependo de tê-lo definido com substantivo e verbo. Talvez ele só faça parte de uma missão, a missão de escrever para alguém, que nesta vida vê tudo sem vaidade, fazendo dela um vazio. Assumo que não busquei entender porque ele faz parte de mim, porque isso só atrapalharia minhas TENTATIVAS de se obter maior precisão e atenção no que quero expressar. As minhas tentativas despertam marcas do passado, não longínquas. Deparo-me com esse branco sem saber o que quer me dizer, daí surge ele, sem avisar, sem pedir permissão, me confundindo a mente, o heterônimo, talvez não meu, apenas frequente, pois ele vem, mas vai, sem avisar. Cada tempo esses pensamentos se distinguem, diferentemente, florindo, amadurecendo e com ele vou aprendendo, amadurecendo consigo. Como eu conheço, você também o conhece, ele, o Equilíbrio Necessário, esse é meu heterônimo, sem mais definições, pois ele pode não estar aqui.

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