segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mudança

Ao título vale citar que já não me lembro se fiz uso de "Mudança" como título de algum texto desse blog, se já, obrigatoriamente tenha como nome desse texto uma "segunda mudança". Enquanto pensanva no que escrever, já era flamejante e inequieto o que está se passando por minha vida nesse momento: a mudança. Durante esses 18 anos em que passei por romances e paixões jamais pensada e planejada por nenhum dos lados, surge a diferença, tentando, injustificavelmente, me pregar uma peça. Pregando também uma nova experiência que posso deter. Pode parecer imaturo para quem já passou por isso, mas estou falando de minha primeira passagem. Também poderá ser árdua, a impressão que devo-lhe está passando, mas não, o que quero citar como experiência é o fato de me defrontar com o oposto do que sempre lidei. Eu, com minhas caracterizações e utopias, jamais pensara viver tamanho conflito existencial e interno. Meus pensamentos se posicionam ao lado do que é prudente, mas a frente dessa nova realidade de relação circunspecta, não houve posicionamento objetivo de como ser perante tal situação. Fugiu-me a ideia em que me colocava a frente de todos, como um ser maturo e experiente, por não ter passado por tamanha diferença de relação. Como primeira atitude, fiz das minhas atitudes um meio pensante de se manter equilibrado e inalterado. É notório e existente os problemas dentro dessa nova experiência, mas é mais importante pensar que saberemos lidar com eles, sem distinção de pessoa, qual seja, isso é cabível. Será que sou mais um ser tentando/querendo se relacionar com oposto do que sou? Sim. Vivo diante de uma diferença: você. O que nos mantém "nós" é o sentimento de buscar manter isso intacto, eu e você, vinvendo uma angústia mas passando por outra, essa oculta, porém distinta. Somos o oposto de cada um, independentemente do que há entre nós, o destino poderia nos tirar essa chance de tentar vivermos juntos e para que isso se mantenha, terá que haver um equilíbrio de atitudes entre nossas diferenças. Talvez consequentemente, havendo uma relação clara e objetiva.

Obs.: acerca do que é relação no texto, pode ser qualquer tipo, sem distinção. Cabe ao leitor entendê-la como quiser.

domingo, 30 de setembro de 2012

Às tantas coisas...

Para quem pensou que existia a possibilidade de não haver volta, aqui estou. Prestes a me explodir em palavras, pensamentos, devaneios. Durante esse tempo, "de reclusão interna", houve tantas histórias, passaram tantas pessoas, ficaram poucas, amei, deixei, decepcionei-me, mas cá estou. Sem ter com quem "compartilhar", sem ter com quem falar, sem ter quem amar, sem ter com quem fotografar, quisera eu, estar num litoral distante de tudo e de todos, esse "todos" que não existe, e ouvir um pouco do que o vento fala ao se encontrar com meu peito. Estou desfragmentado pelas tantas coisas que me deixaram, as tantas coisas que me evitaram, as tantas coisas que não são mais tantas coisas. Chegará o dia em que peão não será mais peão e que poderei dizer que tudo não passou de um contratempo. Por enquanto, cá estou, desfragmentado pelas tantas coisas que passaram e as poucas que ficaram.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O alcance da promessa

Para muitos o fim se torna a esperança do que é considerado "certo". Sei que não tenho moral para falar sobre o tempo, pois vivo uma espera constante, quem me cerca sabe muito bem do que estou falando. Sou mais um daqueles que escora numa peça para se manter vivo, numa promessa, num futuro inexistente. O tempo me deixou uma promessa, não pergunte-me de onde a veio, só posso dizer que a senti. Pois a cada dia que passa, passam com os dias, pessoas, estas que não sabem a importância de estarem cruzando o meu destino diante da espera em que vivo. Sei que jamais alguém saberia disso sem contar-lhes, mas também sei que vocês encontram pelo mundo pessoas que são iguais/parecidas, em seus extintos ou "dom". É nisso que se baseia a minha espera, na importância de saber que um dia "o dia" chegará. Em que poderei dizer que valeu a pena e é só disso que me interessa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Utopia

Dia desses me passou dentre rotina do cotidiano, a palavra utopia, que simplesmente me fez arremeter pela qual passei. Posso dizer-lhe com propriedade que essa "idealização" ou talvez "ilusão" a que passamos, difere-se entre cada indivíduo. Tudo se resume na simples imaginação, na criação, de um mundo extinto e/ou irreal, mas sempre com diferenças. Minha utopia aproxima-se do sentimento tão perpétuo e presente do homem, o sentimento que brota na junção entre dois seres dependentes. O amor, que vem da alma mas que flora no ser, no físico. Causando sensações efêmeras, irreais, transparentes, ao mesmo tempo assolando o mesmo ser. Esse sentimento, quando perceptível, ativa a utopia, e o pensamento trata de criar o que seria agradável para si mesmo, ou seja, uma situação não correspondida. Pois o ser busca de todas as formas ou tenta em todas as formas existentes, comutar-se da realidade lúgubre. Agora esclareça ao irracional que tudo isso é somente uma forma de "fuga-da-realidade", para que ele não queira transformar o irreal em real contra a arbítrio do proximo. Todavia, não fuja desse mundo utópico, ele é um direito, uma sensação e é passageiro.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sensações efêmeras

Antes, vou esclarecer o fato de que não vou citar pluralmente sensação, apenas uma única sensação... Dizem que efêmero é tudo aquilo que dura um dia, especificamente. Porém, esqueceram-lhe de dizer que o que é efêmero pode variar, digo, pode haver um contexto cronológico menor ou maior. Devidamente, deixarei que a clareza fique com o final, pois assim somente, vocês buscaram a coesão em maior expansão. Involuntariamente essa sensação está relacionada a um erro ou melhor, ela é mais erro do que sensação propriamente dito. Diferente de amor, de paixão, de todas as coisas boas, assemelha-se a traição. Essa sensação é efêmera, porém contínua, surge de tempos em tempos e sem distinção. Foi de tempos em tempos que se passaram anos e hoje ela faz parte de semanas, de meses, do dia a dia, já não perco tempo optando por derrubá-la e recontinuar a trajetória de desfragmentá-la é retroceder. Vi que é bem melhor optar pela obscuridade plena, mas efêmera, de tempos em tempos.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Ó espírito meu, onde estais?

Onde encontram-se os espíritos foraz que deixaram marca na História, mas que com o tempo se perderam e não voltaram mais. Onde vamos parar? Onde vamos nos expressar? Como vamos nos rebelar? Ah espírito, que falta fazes, que saudade nos deixou. A herança que nos deixou expressa-se atrás da corrupção, avassaladora, em que passamos. Você espírito, é quem devia se esconder atrás de nós. Nós, que buscamos o desenvolvimento e harmonia de todos. Volte para suas dependências a que fez parte, volte para nós, e vamos deixar mais um marco na História e derrubar quem nos impedir de expressarmos. Cadê você espírito, que sumiu com o tempo, com o vento, e que não deixou nenhuma pista ou sombra de existência. Cadê você espirito de protesto.

terça-feira, 27 de março de 2012

Identificação literária

Desde criança que tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício, de me cercar de amigos e conhecidos que nunca existiram. (Não sei, bem entendido, se realmente não existiram, ou se sou eu que não existo. Nestas coisas, como em todas, não devemos ser dogmáticos.) Desde que me conheço como sendo aquilo a que chamo eu, me lembro de precisar mentalmente, em figura, movimentos, caráter e história, várias figuras irreais que eram para mim tão visíveis e minhas como as coisas daquilo a que chamamos, porventura abusivamente, a vida real.
(Fernando Pessoa em carta a seu amigo Adolfo Casais Monteiro)

terça-feira, 20 de março de 2012

Estou construindo minha própria ruína

Hesito-me pela sombra do erro. Minha consciência é momentânea, meus erros são permanentes, o que me resta é desfalcar o que há de acontecer. Minha história se constrói com o passar do tempo e o que passou é uma experiência de que não aprendi a deixar o erro com o passado. Uma saída seria recomeçar, mas como, se ainda faço de minha atitude erros irreparavéis. Dentro de mim há varios "eu", uma hora consciente, outra, errante. Deparo-me com o vicío que tenho de continuar com as mesmas atitudes. Recomeçar, seria uma saída. Mas longe de mim querer recomeçar se continuo me lamentando do que é perceptível: não deixo o erro no passado. Tento me ajudar, nas horas em que o prazer se foi, na hora em que percebo o erro. Resta-me diluir com o tempo, pois só o futuro dirá o que estou construindo. Minhas ruínas ainda não se desfizeram. Essa ainda é percebida dentre a consciência. E a consciência? Essa não é desfragmentada.

sábado, 10 de março de 2012

Tendências, não tê-las

Minhas tendências se diferenciam, escondidas, na sombra dos erros. Há quem diga que louco são os que não se remetem à psicanálise, que tem como interesse desfragmentar as tendências. Outrora, as coisas eram mais simples, a importância era inexistente e ainda mais o que dizer da "preocupação"? Inalcançada? A essência do tempo é trazer mudanças, neste momento esquecemos da "importância" e "preocupação" que paira pelos pensamentos preocupados. Tendências podem se extiguirem passageiras, elas passam, mas voltam. E isso é consequência dos que não se rementem à psicanálise. Passar, mudar, errar, são tendências, controle-as.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tempestade Emocional

Estou compactando toda essa má fase numa "Tempestade Emocional" que também se dá título a música de Marcelo Jeneci. Estou desfragmentado pelo o acaso, a que me trouxe a esse estado tão longo e momentâneo. Não é preciso citar com mais clareza os acontecimentos atribuidos a essa utilização, apenas necessito desnecessitar daquilo que está em falta. Esse sacríficio é penoso, mas necessário. Todas as tentativas me levam ao "sempre", que sempre tão solitário esteve. A realidade a que me compacto está longe de ser normal e não foge do extinto da necessidade. Sempre foi ontem, é hoje e depois [...], mas não basta dizer: "Basta!" tudo se configura no sofrimento. E ele acarreta as mais variadas consequências, ao qual são difíceis de seram desfragmentadas.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Sentidos

Em meio a tantas contradições, tanta espera, tanta preocupação, despejei palavras ao ar como de costume. Sorte a minha é poder sentir sua confiança, sou conselheiro de mim mesmo, e sei que meus desequilíbrios não passam de charminho momentâneo. Não sei qual o sentido de cada acontecimento. O sentimento de cansaço só demonstra o quão busco sua presença ao meu lado. É eu não sei o que é de importância em minha vida, não vivo um script a qual poderia seguir, estou exposto a mudanças. São inscontâncias que apelam ao meu frágil pensamento. Disseram-me que aquele que pensa não sofre, só esqueceram de dizer aos que ainda sofrem. Comigo há consciência, mas nunca houve extinção de sofrimento. Ele vive e me acompanha desde sempre, enquanto os sentidos? Buscá-los-ei.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

[VIDEO] Roberta Sá - Cicatrizes




Hoje quero apenas expor clareza de que não sou e nunca fui de buscar contextualizar todo conteudo de meus textos com o que a maioria dos blogs seguem: um sistema de utilização de imagens e vídeos. Consequentemente estou fazendo dessa a minha ação para fins psicológicos, afim de demonstrar o que a música/vídeo citados quer transparecer. Sinta a música, não acompanhe cantando, deixa a voz fluir em seu pensamento, crie expectativas a partir, acho que estou pedindo uma coisa normal.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Renovações

Bom, talvez esse seja um refúgio da humanidade em busca da seguridade harmônica (de harmonia). As renovações extintas no percorrer de um tempo surgem pela positividade de um tempo melhor. Sempre tento transcrever minhas ideias através da estrutura "script" da minha mente, a de escrever sempre em "nós". Refúgio simplesmente se resume na recorrência de uma permanência de uma sensação, em especial, humana. Com maior clareza, as transições de um ano para outro está relacionado na melhoria e conquistas ao ano que se sucede. O passar do tempo trazem-nos mudanças intelectuais e fisícas, repetir o baseamento dessas mudanças seria repetir o que digo desde o começo do texto, busque a compreensão. Dentre as mudanças só quero ressaltar a seriedade de um BOM ANO!
 

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