Era, sou, serei, tudo varia de tempos em tempos, era futuro, agora sou presente. Visava algo, mas queria outro, era milhares, centenas, agora sou DOIS. São momentos de alternância que varia de tempos em tempos. Quero algo neste instante momento, não queria ontem, não sei se quero amanhã, varia de tempos em tempos. Intercalo-me entre o querer e o não querer, o ser ou não ser, isso varia de tempos em tempos. Quem eu queria ontem, já não quero hoje, mas quero amanhã. Quem me fez sofrer ontem, não quis fazer hoje, mas não pensa em não fazer amanhã. Sou uma variedade do Eu, já que fico alternando-me, quero que o amanhã não dependa do meu querer, mas dos ventos, pois esses trarão a alternância dos que ficam. Mas espera aí! Quem ficou?
domingo, 22 de setembro de 2013
domingo, 1 de setembro de 2013
Arrependimento como consequência do inconsciente
Um pequeno enunciado de palavras servirá de GRANDE utilização para o que quero dizer. Diferentemente do que venho “aconselhando” desde quando me utilizei das palavras como única forma de expressão própria, esse enunciado será um oposto do meu EU (ou não). Poucos sabem, mas faço das palavras minha senda de encontro com o equilíbrio. Com elas consigo me desprender de todo e qualquer sentimento que poderia propiciar outra atitude diferente da atitude de escrever. Em suma, é uma ação da alma querendo expulsar tudo de danoso que, os pensamentos que pairam por minha cabeça, poderiam causar. Nada além, que minha própria natureza se impondo sobre o inconsciente. Chegando ao ponto de partida, o inconsciente, peço para quem esteja lendo essa interpretação, não se utilize dele durante a leitura, pois ele criará uma semântica diferente da que a sua natureza própria ou o seu CONSCIENTE poderia ⁄ poderá criar, para melhor entendimento, quando digo “poderia” quero dizer que nem todos irão se utilizar do CONSCIENTE na leitura, pois singela quantidade de pessoas não está sujeita a se submeter as palavras, para não perder o orgulho próprio que há dentro de cada ser humano. Vale citar, quem faz dessa, a sua atitude, não sabe o que é perdoar quem lhe traiu, essa atitude cabe aos seres imaturos, mas que não vem ao caso distingui-los agora, pois isso será tarefa de outro(s) enunciado(s). Aos que se utilizaram do meu pedido, peço uma última coisa, que nos momentos de raiva, não deixe o inconsciente mostrar o lado que só você conhecera, pois o ARREPENDIMENTO é consequência do inconsciente.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Carapuça
Foi como eu pensei! Nem meu "melhor amigo" trás consigo a imagem que eu tinha dele, aliás, a pessoa que eu conheci e admirava até se mostrar diferente. O nome mais cabível para o título desse texto seria HIPOCRISIA mas esse que está sendo usado serve como um toque. Ninguém nasceu para não aprender, todos estamos expostos em conquistar novas habilidades e não diferente, conquistar a maturidade, sinceramente não sei mais onde estou pisando, com quem estou andando. Me diz, explique como lidar com pessoas que a qualquer momento pode mudar o comportamento diante de você e transformar a imagem que você tinha em fumaça? Me explica, porque se você parar pra pensar ninguém está preparado para lidar com a hipocrisia que rodeiam as pessoas. Posso ser a pessoa mais esquisita que você tenha conhecido, mas prefiro ser assim, quieto, do que deter uma atitude tão imatura quanto a sua. Não, isso não é uma indireta, isso é uma direta para quem estiver lendo isso, a vida é uma escola e estamos todos aqui para aprender, não julgar. Antes de abrir sua boca, abra sua mente!
terça-feira, 14 de maio de 2013
À moda antiga
Dizem que ser "antigo" é ser careta, mas já repararam que ultimamente ser antigo está na moda? Na moda, na produção de mídias, etc. Por que estou colocando isso em pauta? Porque é perceptível a mudança de alguns estilos, seja no que for. Tenho notado novos modos de produção de vídeos, por exemplo, os artistas tem usado muitos filtros, o que têm transformado o vídeo em uma suposição estilística de produção à moda antiga. Mas imagino como seria viver nos anos 90 sem deter toda essa tecnologia moderna dos anos 2000 [?]. Eu diria que ser "antigo" haverá, antes desta tentativa, um crescimento do indivíduo como ser humano, pois dentro dessa busca, também, deve haver o pensamento de que a experiência é uma das três formas existente de conhecimento (as outras duas: pela fé e pela razão). Apesar dessa ideia de que o antigo, é careta, eu opto pela experiência, pois ninguém vive sem passado, muito menos uma sociedade e deixo um dos meus conceitos/frases mais importantes: alguém tem que se sacrificar pelo próximo. Sei que haverá variadas formas de entendimento dessa frase, mas como Maquiavel referiu-se "Os fins justificam os meios", o que subentende-se uma ambiguidade nessa frase, o que não é diferente no que me referi. Então, busque o entendimento através do que você segue, do seu intelecto e não vamos insistir em calcar nossos argumentos nos dizeres da vida, pois vale mais a experiência do que a inexistência.
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domingo, 7 de abril de 2013
Um desabafo subentendido
Aqui estou, me lastimando, mais uma vez, por atitudes inesperadas e/ou por consequências também inesperadas. Encontro-me esgotado de algumas personalidades que o destino nos proporcina. Um certo momento me vejo ao lado de pessoas que aparentemente julgadas (por mim) me trarão nada além do que companhias para momentos "necessários" (sem maior definição). Do outro lado, com quem eu busco adquirir um vínculo, seja qualquer sua classificação, esses me desprezam impulsivamente por detalhes irrelevantes (ou não). É evidente um certo julgamento das duas partes, porém também sou humano, mas deixo claro que apesar das várias possibilidades de me envolver, também seleciono pessoas de "características maduras". Não quero que isso seja levado em conta, só quero fazer uma breve reflexão de como somos perante aos outros e como somos distantes deles. Será cabível citar o ditado popular, que diz: "Pimenta no olho dos outros é refresco". Eu pediria mil coisas como exigência, mas equilibro minhas decisões dependendo das sensações e imaginações que posso obter só com o olhar. Espero, e sempre esperei, a hora certa e a pessoa certa que extinguirá toda essa confusão que venho trazendo por tanto tempo, e seria inútil citar quais suas características.
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terça-feira, 5 de março de 2013
Citação Literária: Pipocas.
Depois de ter o imenso prazer de conhecer a obra dessa autora através de um amigo, sempre li esse texto que mostra a realidade vital, pelo menos a minha realidade. Caso queiram ler todo o texto, desde o começo, clique aqui. Abaixo cito a composição da melhor estrofe do texto. Segue-se:
[...] Pesquisando sobre o tema, descobri que o milho que não estoura se chama
piruá. Sabe aquele milho que sobra na panela e se recusa a virar um
floquinho branco, macio e alegre? Piruá. E aí tenho que concordar com o
escritor Rubem Alves, que já escreveu sobre o assunto: tem muita gente
piruá neste planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha.
Fica ali, duro, triste e inútil pró resto da vida. Não cumpre sua sina
de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca,
mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece
de bom. Pois é. Perdeu a chance de entregar-se ao fogo, tentou se
preservar, danou-se. [...]
Martha Medeiros ( Texto tirado do livro "Doidas e Santas" )
Isso representa uma mera realidade de outrém e que agora posso dizer que representa também a minha realidade, pois acho que falta mais expressão e atitude das minhas ações. Sempre me mantive "obscuro" por motivos aceitáveis, agora que penso que adquiri liberdade, sinto-me preso dentro de mim mesmo, como citou Fernando Pessoa: perdi-me dentro de mim porque eu era labirinto. Me revelo, desde quando me entendo por gente, como um conflituoso e complexo labirinto, cabe a alguém, querer me explorar.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
O fundo de "verdade"...
No fundo, são apenas pessoas que lhe tratam como opção, o fundo verdadeiro não se distingue deste. Elas (as pessoas) só querem se garantir futuramente, é onde esquecem de se definirem como pessoas que sempre pensam no futuro. Não, não estou acusando à todos, pois vocês sabem, ainda não nasceu quem pense mais no futuro do que a mim mesmo. Parece que eu nasci para uma proposta: apenas amar e sofrer, ou melhor, apenas sofrer. Chega de pedidos! quero o amanhã sem planos, sem desejos. O que vier, virá, é o que me cabe. Viver esperando algo melhor, claro, tentando eu mesmo conquistá-lo. É só um jeito de viver nesse mundo de nós.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Liberdade do meu "EU"
Quando tudo não passar de uma só miragem, enquanto tudo ficar obscuro, não serei eu. Me detenterei a uma insignificância que me corrói a felicidade e me ridiculariza diante das possibilidades. Estou diante de um renascimento do meu EU, quem sabe só agora vou nascer verdadeiramente (ou não?). Tudo o que havia dito em meus textos se concretizarão adiante? Ou serei sempre detentor de mim mesmo? Quero poder sentir saudade de quem sempre convivi, mas não que valorizei. Quero viver com liberdade, com a mais pura consciência de que não passa de uma inocência de quem nasce e começa a aprender os prazeres e coisas da vida. Estou me entregando de corpo e alma, não esquecendo meu passado, sendo ele ruim ou bom, para uma nova tentativa vital. Quero me expandir como pessoa, como experiente, como ser humano.
"Quero viver cada vão momento e em teu louvor ei de espalhar meu pranto. (Vinicius de Moraes)"
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Tempos que não voltam mais...
Poderia descrever as mais fáceis ou objetivas palavras, para obtenção da clareza em si. Não se desprende o insignificante desejo de obter, do tempo, a experiência que se obtera apenas com a passagem dele. Com ele me arrependi, uma ou duas vezes, de ter a inexperência de tentar transmitir para meus leitores o que se passa em minha vida. Com a imaturidade, obteve-se uma brusca falta de entendimento, dos que tentaram entender. No entanto, para deixar isso mais claro, me sinto na vontade de querer voltar no tempo e repensar tudo novamente, não viver, não sofrer, mas querer mudar. Sentimentos, atitudes e julgamentos, fazem parte do cenário que desencandeou a imenssa vontade de começar tudo de novo, pois com eles não obtive nenhum sucesso nas minhas relações interpessoais. Será um bom momento de alternar firmemente em minhas personalidades? Ou continuar com uma apenas? Sinto falta do tempo em que não sabia o que era personalidade, quando não existia medos, riscos, preocupações. Desse tempo, viverei apenas admirando-o em outros seres, por enquanto, viverei nesse martírio.
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