quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Fonte Secou

O nome verdadeiramente não quer representar o que lhe convém, quando se situa no pensamento a compreensão. Me refiro a falta da utilização. Chego a pensar em atrofia, devido ao desuso decorrente de alguns acontecimentos não prescritos. Me contrariarei se eu disser que ao escrever lentamente começa a resurgir essa inspiração. A fonte é completamente inefável. Então logo necessito explicar que quando houver ausência contínua e longa, dever é compreender a lembrança de que não depende só de mim. Tudo isso, tudo que escrevo, surge espontaneamente. E claramente sou exposto a essa responsabilidade própria de pelo menos, uma vez, resurgir esse efeito e fazê-lo usual.

domingo, 20 de novembro de 2011

Isso é uma desilusão?

Quando tudo era começo, tudo era diferente: não havia solidão, nem conclusões, não havia ausência, nem silêncio. Agora que estas onipresente em todo lugar, menos aqui, só nas minhas alusões, resta-me entender o porque, o porque e o porque de tudo isso. Já que não é de ti essa busca não é de mim a coragem de te ressaltar o sentimento admirável que tenho de ti. És uma das pessoas a que mais valorizo e que talvez não saibas, pois a representação dessa amizade jamais presente demonstra-te o que não é esperado. Oculto-te de qualquer apresentação comprometedora.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ausência (ou solidão)

Minha carência, que surge na hora em que não há no que recorrer-me, quando os amigos se tornam zero, quando me encontro em obscuro pranto: o que apenas se perpetua no calado silêncio da ausência, que é irredutível e "inabalado". Tento compilar ao que há, mas a cada sentimento me debato com outro depressivo acontecimento, o de nunca haver consistência no que é transparecido quando se buscam pela leitura do meu "eu" (minha escrita). Sinto, escrevo inefavelmente e não é de mim, de minha alma, a que já venho me deflagrado. E o fim? Nunca houve solução, "todos" estão atrás de uma tela e poucos são os que se concretizam.

[Inacabado]

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Entre tudo e nada

Tento, apago, tento, apago... continuo, apago. Fico entre tudo e nada, minha mente aponta, escrevo e apago. É a forma de desatinar na escrita, mas fico entre tudo e nada, quando resulto escrever, apago. Cada palavra, surge de forma espontânea, não de mim, de minha alma. Assim, deploro-me pela extinta qualidade própria singular a que não me convém. Não estou transcrevendo o que digo, o que penso.

Meus Sentimentos? Vivem em constante alusão, dependente de caráter de "conhecimento" ao qual não é repentino como o pensamento, consiste da busca pelo próprio. Assim continuo, entre tudo e nada na alusão de que um dia as alusões se extinguirá na alma.
 

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